Depois da noite, o dia, a claridade!
A bênção de acordar
E de ter vida!
Olhar
E descobrir a eternidade
Em cada contingência renascida.
A música concreta dos ruídos…
A frescura dos frutos orvalhados…
O perfume da brisa que perpassa…
Assim dentro de nós o sol nascesse
E apagasse
Nessa madrugada,
A teimosa e penosa consciência
Da existência
Passada !
Miguel Torga
Sem comentários:
Enviar um comentário