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quarta-feira, novembro 29, 2023
guerras. outras
terça-feira, novembro 28, 2023
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segunda-feira, novembro 20, 2023
sábado, novembro 18, 2023
quarta-feira, novembro 15, 2023
M.Chagall
Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
Natália Correia
terça-feira, novembro 14, 2023
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sábado, outubro 28, 2023
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segunda-feira, outubro 23, 2023
sábado, outubro 21, 2023
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dos dias..
Ed. Munch
A cidade dos outros bate à nossa porta
terça-feira, outubro 17, 2023
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quarta-feira, setembro 20, 2023
quarta-feira, setembro 13, 2023
quarta-feira, agosto 23, 2023
segunda-feira, agosto 21, 2023
Leonid Pasternak "A Paixão da Criação"
Alguns dos sábios dos sonhos escreveram magnificamente sobre as maravilhas que estão para lá do portão que não permite regresso. Outros contaram do horror e decepção. Eu não sabia em quem acreditar, mas ansiava cada vez mais por cruzar para sempre a terra desconhecida; pois a dúvida e o sigilo são o chamariz dos chamarizes, e nenhum novo horror pode ser mais terrível do que a tortura diária do lugar-comum.
sábado, agosto 19, 2023
quarta-feira, agosto 16, 2023
terça-feira, agosto 15, 2023
segunda-feira, agosto 14, 2023
A ponte é uma miragem
Olho para Carlos Moedas e, por vezes, faz-me lembrar o Braga de Macedo, com aquele ar de quem não partia um prato e, de repente, "não sobrava uma chávena na cozinha". Dizem-me que é muito à frente, que tem mundo e que é capaz do melhor, do bom, muito bom, salpicado do mau, muito mau. Não duvido que foge do cinzentismo a que estamos habituados. Gabo-lhe a ousadia de quando uns tendem a fugir ele tende a subir, espreitando em bicos dos pés. Não sei se sabe nadar. Mas não me admiraria vê-lo em mar alto atirar-se às ondas, glu, glu, glu, e mais ou menos pirolito desabafar: salvei-os a todos. Por vezes, lembra-me até o forcado da cara no meio da praça chamando pelo touro. Ele, com aquele corpanzil (tal como o meu), julgando-se capaz de pegar um Passanha ou um Grave sem pestanejar.
Moedas pode ter muito para dar ao país, assim o país o perceba. E assim Moedas perceba o país. Mas tem coisas que não lembra ao Diabo, mesmo numa jornada católica. Se é certo que terá sido D. Manuel Clemente o pai da criança (salvo seja), nem ele terá pensado ser também o padrinho. A ponte é mesmo uma miragem. Moedas não partiu um prato, partiu a louça. Claro que haveria outras formas de agradecer a D. Clemente. E é claro que haveria outros padrinhos para a ponte. Desde logo a Juventude. Mas Moedas quis atirar-se ao mar alto. Ou pegar o touro de caras. Irá perceber agora que não tem corpinho para isso. Deu um tiro no pé. E isso dói. Ai, se dói...
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